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28 de maio de 2011

A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira (5) que o aumento do desmatamento no Pará – estado que mais desmatou a Amazônia em junho, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não é singificativo.

“Houve um aumento no Pará, mas não é significativo, expressivo, como foi o de Mato Grosso”, disse. Até maio, Mato Grosso era o estado que, mês a mês, mais vinha desmatamento a floresta amazônica, o que levou à criação de um gabinete de crise para aumentar a fiscalização.

“Todo o esforço de coordenação do combate ao desmatamento não está só em Mato Grosso . O gabinete de crise está no Pará, está em Rondônia, e tenho certeza que os resultados serão muito bons a partir de julho”, disse a ministra.

Em junho, o Pará assumiu a liderança entre os estados que mais desmatam. Sozinho, ele respondeu por 119,6 km² , mais de um terço do total na região amazônica. Em relação a maio, houve um aumento de 82,5% na área de desmatamento detectada. Parte deste salto, no entanto, pode se dever à diminuição na cobertura de nuvens na região. Em maio, cerca de 40% do estado estavam encobertos e, em junho, este índice caiu para menos de 20%.

O número, no entanto, é consideravelmente menor que o pico de devastação registrado em Mato Grosso em abril, que foi 405,5 km².

Rio+20

Izabella Teixeira participou do Simpósio Brasileiro de Contrução Sustentável, em São Paulo, onde comentou sobre realização da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) no próximo ano, no Rio de Janeiro.

Falando a empresários e profissionais do setor de construção civil, ela reforçou a importância do envolvimento do setor privado na criação de uma economia verde. Em sua opinião, a sociedade civil tem ganhado muito espaço nas discussões e definições de políticas ambientais, ao contrário do setor governamental, que “perdeu o passo”.

Para a Rio +20, o Brasil está propondo que a sociedade tenha participação e interlocução direta com os chefes-de-estado, numa forma de tentar reforçar e reformular o funcionamento tradicional das discussões multilaterais da ONU.

A ministra destacou ainda que o Brasil, apesar de ter a maior extensão de floresta tropical do mundo, responde por apenas 4% do PIB mundial de produtos florestais. “Isso é uma vergonha”, definiu, ao defender que haveria espaço para muito mais.

Ela criticou ainda que a discussão da reforma do Código Florestal seja, em sua visão, um debate sobre uso do solo, em vez de uma discussão estratégica para o uso das florestas e a conservação da biodiversidade.

Fonte: http://g1.globo.com

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