O mercado da construção civil no Norte do País perde apenas para o Sudeste.
Manaus – O custo do metro quadrado da construção civil no Amazonas de R$ 844,82 é o quinto mais caro do País, em julho, ficando atrás de Estados como Acre e Roraima, que tiveram a terceira e quarta colocações entre os mais caros, respectivamente. O preço do metro quadrado no Amazonas teve alta de 4,97% neste ano, próximo do crescimento nacional de 4,39% no mesmo período.
A informação foi divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado mensalmente em parceria com a Caixa Econômica Federal (Caixa). Desde 2002, o INCC é usado como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.
Em junho, o preço do metro quadrado do Amazonas era de R$ 816,33, e passou a R$ 844,82, em julho, alta de 3,49%, bem acima da alta de 0,55% no Brasil e 1,23% na Região Norte, cujo INCC de julho ficou em R$ 799,81.
O Norte é a segunda região com o custo do metro quadrado mais caro da construção civil, perdendo apenas para o Sudeste (R$ 837,88).
O Estado com o custo mais elevado, em julho, foi o Rio de Janeiro (R$ 898,85), seguido por São Paulo (R$ 876,34), Acre (R$ 873,36) e Roraima (R$ 849,87).
Nos outros Estados do Norte, apenas Pará (R$ 764,52) e Amapá (R$ 733,35) tiveram índices abaixo da média nacional. Tocantins registrou o metro quadrado da construção civil por R$ 804,84, enquanto que em Rondônia, esse valor chegou a R$ 823,72.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM), Frank Cunha, somente nos primeiros seis meses do ano o volume de obras na construção civil aumentou 50% no Estado, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Ele explicou que as obras se intensificam durante o verão amazônico, que vai de maio a outubro.
Dos R$ 800,02 do custo nacional, R$ 441,82 são relativos aos materiais de construção e R$ 358,20 à mão de obra. No ano, a mão de obra subiu 8,06%, enquanto os materiais registraram 1,60%.
Fonte: http://www.d24am.com